O sonho

Já não dá para agarrar o travesseiro, fechar com força os olhos para tentar se prender ao último delirio onirico. Abre os olhos, levanta e vive. Cata os estilhaços desse sonho, são vidro e não se colam e joga fora. Que adianta sofrer por migalhas do que nunca foi?  Junta hoje essas cinzas com o sujo e feio pois são tristes, mas são reais. Vamos, larga o cetro, coroa e castelo, é puro éter. Vem e toma as rédeas da sua vida.

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